que negro paraíso
bebe da suàlma
destilando luz pisada?
não ma(i)s creio
na veracidade dos rios
penteados por um céu camaleão
até pinto sobre a mentira de deus
uma verdade gorda
quanto me descortinas a razão
nos aposentos do sonho
onde exibes do riso uma dança
ocultando a poeira do seu rosto
suàlma canta majestosa
na pedra enterrada ao mar
canta sobre a pauta
a transcendência carnal
do sonho embarcado
em noites esgalgadas
UM PARAÍSO POR GERMINAR
Sob a canoa no oceano
Dos tempos
Olho a lâmina da morte u
vivificada é
no c
Chora a noite
Traição da lua
Na oca lírica das estrelas
E no leve rosto da terra
Caminhànémica
A lâmina Da morte
Bebendo
Todùm Mayombe
De transfusão