21Abr

que negro paraíso
bebe da suàlma
destilando luz  pisada?

não ma(i)s creio
na veracidade dos rios
penteados por um céu camaleão
até pinto sobre a mentira de deus
uma verdade gorda

quanto me descortinas a razão
nos aposentos do sonho
onde exibes do riso uma dança
ocultando a poeira do seu rosto

suàlma canta majestosa
na pedra enterrada ao mar
canta sobre a pauta
a transcendência carnal
do sonho embarcado
em noites esgalgadas

UM PARAÍSO POR GERMINAR

Sob a canoa no oceano
Dos tempos
Olho a lâmina da morte               u
vivificada                             é
no                    c

Chora a noite
Traição da lua
Na oca lírica das estrelas

E no leve rosto da terra
Caminhànémica
A lâmina Da morte
Bebendo
Todùm Mayombe
De transfusão

LÂMINA DA MORTE
Atalhos:

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