27Abr

O que é poesia? COMO SE ESCREVE UM POEMA?

Platão, roído por absurdos ideais políticos, escorraça os poetas para o derradeiro lugar do mundo! “que os miseráveis poetas, votados ao auto-abandono, despidos de ra cio cí nio ou com esta casca de lanterna de ilusão humana, rácio-cínio, vão sujar a límpida piscina da pólis, defecando nela”,

27Abr

Sonoro Silêncio

Simplesmente, por isso, não sou nada. Estou nesta dita dura luta em que me inscrevo com todos os instantes e tocando a terra, o mar e os céus, dou-me por circular aqui, enforcando as páginas, letra por letra, ou preciso dizer o que na língua é um som que

27Abr

Manifesto Aos Declamadores

A declamação desdobra o sentimento, resgata pedaços de memórias e acalenta emoções. Seus acordes permeiam a sensação que aflora, bailam sobre as nesgas do silêncio e depois de dialogarem entre si, repousam na aba do sentimento.

26Abr

Manifesto Aos Poetas

Tiramos os pés da terra, voamos. Com as letras nos distúrbios das palavras, a vida deu-nos esta arte universal com a qual nos distanciámos dos outros. Descemos pequenos deuses sobre a terra que ousamos designar por Agris-pátria.

26Abr

Um Nó De Suicídio No Pescoço Literário Juvenil

Sempre houve uma luta de punhos cerrados no florir de uma nova geração: pedra nos sapatos de cada época. Os conflitos intergeracionais fazem parte da gastronomia literária. Houve e haverá sempre novas tendências literárias. A literatura não se conforma;

10Abr

AGRIS-POESIA. A PALAVRA POÉTICA

É indubitável que ninguém parte do grau zero da escrita; que a posteridade está reservada para todos aqueles autores, que no seu tempo, a seu tempo, revolucionam a arte; e que o corpus literário não é uma estrutura compacta ou impenetrável, e sim um jogo eterno, no decorrer do qual, aqueles que não souberem jogar – acabam sendo substituídos.

30Mar

AGRISPROSA: O MANIFESTO

Enfiamos na «agulha», a que muitos chamam de tempo: uma linha de linho fino que costura as diferenças que nos fazem iguais. Um ponto seguido doutro ponto… e, em cada ponto, um recomeço : Somos eternos princípios – cri ar, cri ar, cri ar…

30Mar

EDITORIAL OU MAIS UM MANIFESTO?

Vivemos numa era de decadência total: época de crise alargada, em todos os sectores da vida humana. Importa-se-nos mais a crise económica porque nos acostumamos a pensar com os intestinos. Dir-se-ia, em termos hierárquicos, que é a crise política a mais gritante.