Circuandantes círculos de peixes imaginários
recolhem beijos
beijam a etapa dos ventos agramaticais
No dorso fustigado da sombra
a noite mutilada
de vez a vez a vez
reboca ex-curidão de mornas lembranças
Abraçados de faróis azuis
entoamos contornos de lábios caídos
inalamos silêncios em pó das inércias!
Asas leitosas dançam no imaginário do realismo
realidades mergulhamos na fantasia
Assim
de passos mansos
arrastamos faunas cintilantes nos ombros roncantes
10 CONFORTO
nos olhares imergidos
cidades senti
nelas perdem braços
ovo pare sol
folhas desnutridas aplaudem baleias estéticas
ouvidos ouvem mesmas rãs
vãs pálpebras-calvas calçam cacos
outros relâmpagos transfusão patos discursivos nos asfalto rectos
sem rastos
cá
nos confins:
tirolesas bailarão nas retinas cansadas
enquanto pequenos hífens urinam universos em faces raspadas