Simplesmente, por isso, não sou nada. Estou nesta dita dura luta em que me inscrevo com todos os instantes e tocando a terra, o mar e os céus, dou-me por circular aqui, enforcando as páginas, letra por letra, ou preciso dizer o que na língua é um som que o leva. Ando com a próxima distância de me revelar compreendido com a alternativa paz que busco nas frases, nos duros encontros, e nesta alegre tristeza que me salva o ânimo.
“Sim” é não quando se me faz lembrar a resposta de cada pergunta de erguer a educação, a partir da véspera à vossa excelência noite eleitoral, a África com os seus sonhos para dizer sobre tudo, ter uma ideia que começa por indicar a certeza, o sol de nascer último e único, aprender com o lápis na vida, estas assindéticas de diversão que guardo primeiro para, no lugar do grupo, colocar vãs incompreensões. Estou, por exemplo, convicto de que cá vou eu pelo sinal de luta, entre a paradoxal dicotomia, entre a vontade de vida e morte. Neste portal, tenho uma noção de excesso devir. Por isso, reparto o norte das coisas para ir aonde vou, mesmo com uma vela acesa. Este meu rei desejo de inventar a história dos lugares e oceanos é a arte que me resta e, a partir daqui, sonho sem pertencer a ninguém, menos à terra que me parece inversão imerecida ou escrevo esquecido atravessando ruas e casas. Passo fundo pelos campos florais ou discretos futuros, e puxo-me súbito, acabado de ser poesia com a cultura de revelar o novo. Por inerência dos Santos dias, escrevi uma carta aberta e mal-humorada a partir dos motivos e para este passado que passa dou por arquivado todo o País e mais tarde vou dizer o nome de cada acta porquanto permaneço neste “SONORO SILÊNCIO” que me adita as palavras.
Angola, acontece-me segurar-te no corpo com a mão de amizade e entrar no teu quotidiano com amiudardes na língua, ou o teu olhar resta na memória como sabor da falta. Todavia, eu poderia cantar os teus desejos e corresponder a vontade apetecível.
Sigo-te, neste curso eventual, e aprendo ser o homem de sinónimos ou natureza de estreia. Percebo anterioridades e curvo-me a cada imaginação.
Coragem:
A última versão é a melhor forma de afirmar uma produção artística com um futuro de Estar aqui. Houvesse paz e a minha tranquilidade seria equívoca. Por isso, dou-me também a esta viagem que me deste, sem contar com o teu nome de bronze, ou não vês que eu te amo sem destino como quem perde os poemas e, depois, escrevo a vida nestas páginas largas mas não encontro o céu azul.
A contracção dos desígnios para ser uma felicidade impõe a prova dos tempos. É assim que neste topónimo de nome agris ou em qualquer sonho de viragem e amar a silenciosa fala com que desafia a poesia dos dedos porque o íntimo parágrafo ainda ninguém vivenciou, ou o único topo foi durante o caminho. Aliás, pergunto-me, sobressaltado, com o encontro em mim, se o seguinte ideário é a préstima vontade de vão ser? Não. O diálogo com a intenção de não cair está erguido desde sempre, mediante este louco passo, alegre tumulto com a parte de passeio e chego mesmo assim ao destino de nada ou de dano. Pouco de curioso tem o som da música porque depois se enlaça por confundidas águas e a vaidade toma o elo com que sirvo o mundo de todos os homens para lhes habitar as luzes. Só que aqui já não há mais espaço que me mantém a leitura das coisas. Por isso ponho o lume nas marcas e nas palavras que deixam a boca e caem como folhas secas depois nutrem o vento e o propósito é um desconhecido paraíso com a razão de ser. Preciso de um sinal que me enuncie esta chegada abordada ou abortada com as etapas nos pés.
A literatura é a primeira expressão autónoma e unitária com que se acolhe a intenção de uma pátria, por isso, é um som com todo o silêncio e o segredo da nação, é isso mesmo e tudo como ensaios para se achar a human-idade neste lugar do mundo e não no mundo. A verdade é que eu lhe abro como duas per-nas castidades e doou-me como sem(entes) do campo e vou na posição da luz com larguras no fundo do Ku-ra-são depois com a estética. Carrego esta voz como primeira lição de vida. Aprendi, desde sempre, dizer a vida contando o tempo e desenho-me nesta seara com a arte ou me envio no tamanho das gerações. Em causa à razão: falo já da culpa dos homens por serem imutáveis a correcções, ou simplesmente, aos gestos de avanço com que se identificam, quando chega a primeira e a última chance da mudança e com o dó, reparto este desejo com todos os irreformistas do cancioneiro, porque bem-aventurados que são, hão de me encontrar neste lugar solene que chamo (canção de luta), mas cruzo-me neste ensaio de vida sem morrer de ti. Ligo-te a este texto com fios sem rede. O teu vocábulo de étimo é um lugar de nenhuma parte ou sonoro silêncio a resposta que digo só a mim quando me pergunto sobre a coragem e nesta busca a raiva é o poder em que todos mandam. O País é tudo isso e outros hábitos artesanais com a superior vontade de ser poema feito com os dons e assim sumo com todo o teu ouvido de ouvir. A minha fé é um bárbaro som com que me ateio com sangue nos olhos e vozes na mão e sonhos nos pés e a decisão no texto, o mais enigmático ponto de aterrar com as imagens nas palavras e expressões ou o olhar do tempo deixa saudades que me trazem sabedoria que as marcas levam porque, mesmo assim, quando insisto, encontro satisfação onde ninguém pode ser…