este sujeito simples
é imortal
do sabor ao povo
a noite mais antiga
Queijo beijo ensejo é de boca que beija
beijo queijo ensejo cola no avental
labiados-beijos é Judas que trai
Pesam nos ombros da noite
esquecidas vidas
sonolento sono suave
pensamento se assenta na pele dos dias
pela paisagem presta-se palmas
ao atirador soviético
a ninguém o tempo é
livre no interrogatório
um olhar torrencial
subjacente nas rosas
víboras entre orquídeas
mulher palavra
terna caprichosa
violenta
de forma incógnita
caminho, andando
de este
caminho encerrado
Abominável desejo
pobre riqueza
Palavras
buzinas de respeito
morreram nu
esquecimento